O governo brasileiro está realizando uma consulta pública para adequação das metas dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030, à realidade brasileira. As contribuições podem ser feitas pela população até o dia 31 de agosto, pela plataforma Brasil Participativo.
A Agenda 2030 é um plano global de ação adotado por 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, para promover o desenvolvimento sustentável nas dimensões: ambiental, social, econômica e institucional. Essa agenda representa um compromisso coletivo com a erradicação da pobreza, a proteção do meio ambiente, a promoção da igualdade, a melhoria das condições de vida para todas as pessoas e o desenvolvimento sustentável dos países. O documento é composto por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), desdobrados em 169 metas globais, que servem como um roteiro para os países participantes.
O ODS 3 – Saúde e Bem-estar tem como objetivo assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as pessoas, em todas as idades. Sua implementação e monitoramento são acompanhados de perto pelo Ministério da Saúde. São 13 metas internacionais com as quais o Brasil se compromete e que incluem a redução de mortes evitáveis, o enfrentamento de epidemias, a ampliação do acesso a serviços e insumos essenciais de saúde e o fortalecimento da capacidade de resposta a emergências sanitárias, contribuindo para a proteção e a melhoria contínua da saúde da população brasileira
A pandemia de Covid-19, especialmente no período mais crítico, de 2020 a 2023, teve impacto significativo em diversos indicadores da agenda 2030, o que gerou um movimento global dos países em fazer uma readequação das metas à nova realidade. O documento submetido à consulta pública traz uma proposta de readequação e a participação da sociedade é essencial nesse processo.
“É muito importante a participação popular nesse processo de revisão das metas nacionais. Isso confere legitimidade ao roteiro de trabalho do Brasil, para se tornar um país cada vez mais sustentável”, afirma a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.
Swelen Botaro
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde