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terça-feira, 19 de março, 2024
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Carolina Yunis, cunhada de Acevedo será a prefeita interina de Pedro Juan Caballero

Com as circunstâncias políticas ocorridas em Pedro Juan Caballero obrigaram a presidente da Câmara de Vereadores (Junta Municipal), Carolina Yunis, cunhada do falecido prefeito, José Carlos Acevedo, a assumir o cargo de prefeito interino da cidade, apesar do que aconteceu com seus dois familiares, o falecimento da filha e agora do cunhado.

Conforme estabelecido pela Lei Orgânica municipal, Carolina Yunis estará exercendo o cargo que ficou vago com a morte do chefe municipal.

Na terça-feira (24), os vereadores de Pedro Juan Caballero, devem eleger, através do voto, um dos membros da Câmara Municipal para ocupar o cargo de prefeito  interinamente.

Primeiro, o TSJE deve convocar eleições internas e depois as municipais para eleger um novo prefeito. Há prazos eleitorais que devem ser cumpridos a partir de agora, deixando qualquer resolução nas mãos do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral (TSJE).

“Tem um processo, não posso te dizer que amanhã eu peço demissão e vou pra casa, não posso, temos que ver o que é melhor com família, não é só Carolina, tem uma cidade inteira dependendo de nós como autoridades”, disse Carolina Yunis em contato com 1020 AM.

Dentro deste contexto que atinge diretamente a família Acevedo, a intenção é reforçar a segurança tendo em vista que qualquer um dos membros está em risco, levando em conta primeiramente o assassinato de sua filha Haylee Carolina Acevedo Yunis, bem como o de seu cunhado.

 “Já mataram minha filha, que não tinha absolutamente nada a ver com isso, e agora o prefeito também foi morto. A questão é, meu Deus, quem é o próximo?”  disse Carolina Yunis.

A filha da atual presidente da Câmara e do governador de Amambay, Ronald Acevedo, também sobrinha do falecido prefeito, de 21 anos, foi a primeira vítima fatal da família devido a um ataque perpetrado por bandidos em outubro de 2021. Não se esquecendo os diferentes ataques que o deputado Robert Acevedo recebeu na época, que morreu pelas consequências do COVID-19.

Protocolos de segurança

Partindo desse contexto, que sempre ameaça sua família, Yunis comentou sobre os protocolos de segurança que devem ser rigorosamente cumpridos, como autoridades políticas em uma das áreas mais ameaçadas pelo crime organizado. Embora ele espere que as forças públicas assumam uma posição mais comprometida. “Acho que eles precisam ser um pouco mais duros nesse sentido, então não podemos continuar”, disse Carolina Yunis.

Conforme informações da Rádio Amambay AM