A Controladoria-Geral da União (CGU), representada pelo secretário de Integridade Privada, Marcelo Pontes, participou nesta quarta-feira (16), da I Semana do Clima da Amazônia, realizada de 14 a 18 de julho, em Belém (PA). O evento, realizado por diversas organizações públicas, privadas e da sociedade civil, teve como objetivo promover um fórum permanente de debates sobre mudanças climáticas, justiça climática, economia de baixo carbono e outras pautas estruturantes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Um dos destaques da programação oficial foi o painel “Integridade Socioambiental: Caminhos para uma Nova Governança Empresarial”. Nele, Pontes destacou os avanços da CGU na incorporação de critérios de responsabilidade socioambiental e de proteção a direitos humanos nos programas de integridade voltados ao setor privado. “Redesenhamos nossos instrumentos para avaliar os programas de integridade não só de uma perspectiva de evitar a prática de atos de corrupção, mas que também considerem o papel das empresas na prevenção de danos ao meio ambiente e proteção a direitos humanos. A nova edição do Programa Empresa Pró-Ética já reflete essa nova abordagem”, afirmou o secretário.
O painel integrou o projeto AFD: Promoção de Direitos de Defensores Ambientais, uma realização conjunta de organizações como o Instituto Ethos, Transparência Internacional – Brasil, Instituto Centro de Vida, Operação Amazônia Nativa e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, com apoio da Agência Francesa de Desenvolvimento.
Ao final do encontro, Marcelo Pontes reforçou que a construção de uma nova governança empresarial deve nascer da escuta ativa dos territórios e da articulação entre setor público, privado e sociedade civil. “A integridade, para ser completa, precisa dialogar com o contexto em que as empresas operam, respeitando as pessoas e o meio ambiente. É emblemático estarmos falando sobre esse tema na Amazônia, que bem simboliza a necessidade de preservação de nossos recursos naturais para assegurar o desenvolvimento econômico de forma sustentável”, concluiu.
Fonte: Controladoria-Geral da União