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sábado, 27 de abril, 2024
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Chocolate: quanto mais amargo, melhor para a saúde

Chocolate: quanto mais amargo, melhor para saúde
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Chocolate: quanto mais amargo, melhor para saúde

Páscoa e chocolate é a dupla perfeita para milhares de pessoas, não importa a idade. Quanto maior o ovo de chocolate, melhor. E não faltam opções em sabor, textura e recheio, sem contar a vantagem de trazer benefícios para saúde. Porém, é preciso ficar atento às armadilhas destas delícias, pois podem conter muito açúcar, gordura e até viciar.

Mas como não dá para resistir à tentação, principalmente na Páscoa, há algumas dicas que podem ajudar, segundo Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, endocrinologista Fellow da Obesity Society FTOS – USA e Presidente da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia.

1 – De olho no cacau – Quanto maior a concentração de cacau, mais saudável. Na prática, o melhor chocolate – em barras, bombons ou ovos – é o mais escuro e amargo, pois contêm mais compostos benéficos como vitaminas, esteróis, fosfolipídios, alcaloides e polifenóis, que apresentam efeitos antioxidantes, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios, antiaterogênicos e antitrombóticos.

2 – Bem-estar a cada mordida – Os efeitos positivos do consumo de chocolate, a partir de 70% de cacau, ajudam as pessoas a se sentirem felizes, graças a teobromina, um alcaloide, quimicamente semelhante à cafeína, e que tem um efeito estimulante e a feniletilamina, responsável por despertar a sensação de prazer. O consumo moderado, também pode contribuir para elevar a serotonina, gerando maior bem-estar, ao reduzir a ansiedade e stress.

3- Sem exageros e sem privações – O ideal é uma porção diária, de cerca de 30g a 40 g, de preferência com alto teor de cacau, a partir de 70%. Na Páscoa é difícil resistir a tanta variedade, mas a regra é: não precisa se privar do prazer de consumir chocolate, desde que se tenha uma dieta equilibrada. A ingestão de muita gordura, açúcar e leite – base da maioria dos chocolates – prejudica, principalmente, o funcionamento adequado do fígado e pode causar sintomas como náuseas, refluxo, diarreia, dor de cabeça, no estômago e mal-estar até por alguns dias. Atenção. Afinal, a vida continua depois da Páscoa.

4- Os chocolates não são iguais – Os amargos e meio amargos são os recomendados. Os mais consumidos – ao leite – têm baixa concentração de cacau, onde há os principais benefícios do chocolate. Para se obter um sabor menos amargo, que é próprio do cacau, a maioria dos ovos contém um alto teor de açúcar e gorduras, o que aumenta seu índice calórico. Para diabéticos, intolerantes a lactose e glúten e veganos já há opções de chocolates à base de soja e alfarroba, fruto utilizado para substituir o cacau. Fique atento aos rótulos: ingredientes e quantidades e sempre decida pelo menor teor de açúcar, gordura e carboidrato e maior de cacau, mesmo nas versões diet e light.

5 – Ressaca pós-Páscoa – Se comeu demais, a saída é uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, evitando carnes vermelhas e moderando o consumo de carboidratos, sem esquecer de reforçar a hidratação. Se ganhar muito chocolate, consuma algumas porções e congele as que sobrarem. Assim a Páscoa durará mais tempo.

6 – Sou chocólatra – Se viciar em chocolate é um risco, quando se consume um alimento para saciar o desejo e ter a sensação de bem-estar, mesmo sem ter fome, devido ao aumento na liberação de serotonina no cérebro. O descontrole pode causar uma dependência ou compulsão alimentar, transtorno associado à saúde mental, e que ativa gatilhos emocionais como ansiedade, tristeza, medo e alegria.

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Fonte: Mulher