Comercialização da safrinha 2025 de milho atinge 42,8% no Centro-Sul, aponta Safras & Mercado

Safrinha 2025 avança nas vendas, mas ritmo ainda é inferior ao histórico

A comercialização da segunda safra de milho de 2025 no Centro-Sul do Brasil alcançou 42,8% da produção estimada, que é de 99,782 milhões de toneladas, conforme levantamento da consultoria Safras & Mercado.

O ritmo atual está abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando 47,5% da produção da safrinha 2024, estimada em 85,891 milhões de toneladas, já havia sido negociada. A média dos últimos cinco anos para o período é de 50,1%, o que também evidencia uma desaceleração no volume comercializado.

Desempenho por estados no Centro-Sul

Confira a evolução da comercialização da safrinha 2025 nos principais estados produtores da região:

  • Mato Grosso: 50,5%
  • Mato Grosso do Sul: 46,5%
  • Paraná: 37,2%
  • Goiás/Distrito Federal: 34,1%
  • São Paulo: 15,3%
  • Minas Gerais: 12,8%

Entre os estados do Centro-Sul, Mato Grosso lidera com mais da metade da produção prevista já vendida, enquanto Minas Gerais apresenta o desempenho mais lento.

Comercialização também avança no Matopiba

No Matopiba (região que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a comercialização da safrinha 2025 atinge 47% da produção esperada, estimada em 8,142 milhões de toneladas. O desempenho é superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando 41,7% da produção de 7,049 milhões de toneladas havia sido negociada. A média dos últimos cinco anos para a região é de 51,3%.

Veja o desempenho por estado:

  • Tocantins: 50,7%
  • Bahia: 49,1%
  • Maranhão: 45,8%
  • Piauí: 41,3%

O estado do Tocantins lidera as negociações no Matopiba, com praticamente metade da produção já comprometida.

Panorama geral

Embora algumas regiões apresentem desempenho acima da média do ano anterior, o ritmo nacional segue abaixo da média histórica. O cenário reflete uma postura mais cautelosa por parte dos produtores diante das incertezas no mercado e da volatilidade dos preços.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio