Comissão Nacio­nal para os ODS debate igualdade étnico-racial e inovações brasileiras em Sevilha

Com o tema “Inovando a cultura de financiamento para o desenvolvimento: perspectivas a partir do Sul Global para o Pacto de Futuro”, o painel desta terça-feira (1) foi aberto pelo ministro Márcio Macêdo. O painel abordou os desafios e oportunidades na agenda de financiamento para o desenvolvimento sustentável e experiências brasileiras de inovação na cultura do financiamento ao desenvolvimento.

O ministro reforçou as o papel das parcerias entre as empresas estatais, o setor privado e as organizações da sociedade civil, que mobilizam recursos para projetos alinhados aos ODS. “Nossas fundações, institutos e centros de pesquisa possuem um desenho de investimentos voltados a melhorar a qualidade de vida das populações e que estão alinhadas às metas dos ODS. Além disso, o Brasil tem nos bancos públicos de desenvolvimento agentes estratégicos de inovação e inclusão”, afirmou o ministro.

Participaram desse primeiro painel, entre outros órgãos, o BNDES, Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Itaipu Binancional.

ODS 18 – O painel desta quarta-feira (2), abordou o tema Financiamento para uma utopia possível: Igualdade étnico-racial e o ODS 18. Adotado voluntariamente pelo Brasil para destacar a promoção da igualdade étnico-racial na Agenda 2030, o ODS 18 também reforça a necessidade de financiamento para um desenvolvimento sustentável com justiça étnico-racial, combinando reparação histórica e estratégias públicas atuais.

“Foi uma mesa muito forte, muito potente, que tratou do tema sob a perspectiva do financiamento aos povos de comunidades tradicionais, povos afro-descendentes, povo priorizados”, disse o secretário-executivo da CNODS, Lavito Bacarissa. Participaram da mesa, entre outras entidades, a Fundação Banco do Brasil, o IPEA, o Ateliê Mukambu e o Instituto Geledés.

Debate sobre ODS 18 - Foto: Adriano  Sarmento - ASCOM | SGPR
Debate sobre ODS 18 – Foto: Adriano Sarmento – ASCOM | SGPR

Fonte: Secretaria-Geral