
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou nesta terça-feira (5) a convocação de 50 atletas e 10 atletas-guia para o Mundial de atletismo paralímpico em Nova Déli, na Índia, de 27 de setembro a 5 de outubro. Essa será a 12ª participação brasileira em um Mundial da modalidade.
A formação da Seleção Brasileira que irá ao país asiático levou em consideração os Critérios de Entrada para a competição estabelecidos pelo CPB e divulgados em abril deste ano. Todos os atletas também precisaram atender aos requisitos mínimos de elegibilidade estabelecidos pela World Para Athletics (WPA, entidade ligada ao Comitê Paralímpico Internacional e que rege a modalidade em âmbito mundial) para o campeonato em Nova Déli.
Confira aqui a convocação completa.
Tetracampeão mundial nos 100m (Londres 2017, Dubai 2019, Paris 2023 e Kobe 2024) e ouro nos 200m (Londres 2017) e nos 400m (Dubai 2019), além de ser tricampeão paralímpico (Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024), o paraibano Petrúcio Ferreira está entre os convocados, assim como a acreana Jerusa Geber, dona de 11 medalhas em Mundiais e maior medalhista da atual Seleção Brasileira de atletismo na competição. Em Nova Déli, ela pode superar a maior medalhista do país na história dos Mundiais de atletismo: a mineira Terezinha Guilhermina, com 12 medalhas no total – oito ouros e quatro pratas entre os Mundiais de Assen 2006 e Doha 2015.
Já o paulista Daniel Martins, também presente na lista, irá em busca do tetracampeonato mundial na prova dos 400m da classe T20 (deficiência intelectual) após conquistar o ouro em Dubai 2019, Londres 2017 e Doha 2015, além de uma prata em Paris 2023 na mesma disputa.
Para as provas do campo, foram convocados nomes como os paulistas Beth Gomes, que já subiu ao pódio seis vezes em Mundiais, sendo quatro ouros, uma prata e um bronze, e Thiago Paulino, que conquistou três ouros e duas pratas nas provas do arremesso de peso e lançamento de disco da classe F57 (que competem sentados).
Na Índia, a Seleção Brasileira de atletismo contará com uma delegação quase do mesmo tamanho da equipe que competiu em Kobe 2024 no ano passado, quando o país contou com 46 esportistas e 10 atletas-guia. O recorde nacional de participação na história da competição aconteceu em Paris 2023, quando foram convocados 54 atletas e 11 atletas-guia representantes.
No Japão, a Seleção Brasileira terminou na segunda posição do quadro geral de medalhas, somente atrás da China. Foram 42 pódios no total, sendo 19 medalhas de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. Essa foi a campanha mais dourada do país na história dos mundiais. Já no Mundial de Paris 2023 o Brasil teve seu melhor desempenho em total de pódios na história, com 47 medalhas ao todo, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes. Na ocasião, o país contou com sua maior delegação da história, com 54 atletas e 11 atletas-guia.
Ao todo, o Brasil já conquistou 307 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 108 ouros, 93 pratas e 108 bronzes.
A competição na Índia será o primeiro Mundial de atletismo após a realização dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na capital francesa, a modalidade rendeu 36 pódios ao país, sendo 10 ouros, 11 pratas e 15 bronzes.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte, com informações do CPB
Fonte: Ministério do Esporte