Deputados da oposição defendem anistia como principal resposta ao aumento de tarifas americanas

O vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Sanderson (PL-RS), afirmou que a prioridade na retomada dos trabalhos legislativos deve ser a votação do projeto que anistia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 (PL 2858/22). A declaração foi dada em entrevista ao programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara, nesta segunda-feira (4).

Câmara e Senado têm papel fundamental na resposta ao aumento das tarifas dos EUA

Sanderson destacou que tanto a Câmara quanto o Senado têm papel crucial para encontrar uma solução à crise diplomática gerada pela elevação das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos ao Brasil. Segundo ele, essa medida norte-americana tem motivações políticas, associadas às declarações do presidente brasileiro em relação ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Estratégia política com foco no projeto da anistia

Para o deputado, a votação do projeto da anistia deve compor a estratégia política brasileira para enfrentar o que chamou de “tarifaço”. Sanderson criticou o governo Lula, afirmando que “Lula e seus ministros estão perdidos, não sabem o que fazer”. Além disso, acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de não contribuir para a resolução da crise.

“A prioridade das prioridades é projeto de lei de anistia”, reforçou Sanderson.

Outras pautas defendidas pela oposição para votação

Além do projeto de anistia, o deputado indicou que o Congresso deve priorizar a votação de outras propostas importantes, como:

  • Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026 (PLN 2/25);
  • Orçamento de 2026 (LOA);
  • Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública (PEC 18/25);
  • Fim do foro privilegiado (PEC 333/17).
Conflito político e impacto nas relações internacionais

A posição da oposição ressalta a tensão política interna como componente da resposta à elevação das tarifas dos Estados Unidos. A situação coloca o Congresso no centro do debate, indicando uma tentativa de uso da pauta legislativa como instrumento para buscar alternativas na crise diplomática.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio