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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Eduardo Riedel: ‘Vamos distribuir hoje quase 100 mil doses de Astrazeneca. Vacinar é fundamental’

O Governo do Estado distribui nesta segunda-feira (21) 97.500 doses da vacina contra COVID-19 da Astrazeneca aos 79 municípios.

Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, as doses recebidas são importantes para continuar o esquema vacinal da população. “Mato Grosso do Sul tem sido exemplo para o país tanto distribuição quanto na aplicação da vacina contra a COVID-19”.

O secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, destacou a importância da vacinação no enfrentamento da pandemia: ‘A vacinação é fundamental. Aliada as medias de isolamento social, ela é a melhor estratégia para superarmos as dificuldades causadas por esta crise sanitária e retomarmos a economia. Cada um deve fazer sua parte”, alertou.

Os municípios estão desde as 7h30 desta segunda-feira retirando o imunizante da Astrazeneca. As 97.500 doses serão usadas para a aplicação da D2 em idosos acima de 60 anos e profissionais das forças armadas.

O carregamento com lote de vacina chegou no domingo (20) às 14h no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Após a carga ser carregada no veículo da transportadora, a Polícia Federal realizou a escolta até o prédio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiologia.

Mato Grosso do Sul distribuiu 1.615.220 doses recebidas desde o início da campanha de vacinação. Até o momento, o Estado aplicou 1.467.169 vacinas, sendo 1.070.817 com a primeira dose e 396.352 com a segunda dose. De acordo levantamento nacional, Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros com melhor desempenho na vacinação. Aqui, 38,12% da população adulta receberam a 1ª dose do imunizante e 14,11% foram imunizados com a segunda dose.

Lockdown, toque de recolher, restrição e problema coletivo

A pandemia da Covid-19 tomou conta da vida da população mundial desde o início de 2020. No Brasil, apenas poucos municípios fizeram o tão falado Lockdown (CONFINAMENTO). Em Mato Grosso do Sul, somente o município de Dourados fez Lockdown, demais apenas períodos do Toque de Recolher e níveis de restrições, que vão das mais rígidas às mais brandas.

A confusão no uso equivocado por parte de algumas pessoas e setores, geram dúvidas para quem precisa entender o as restrições mais rígidas para os municípios. Em nenhuma das bandeiras do Prosseguir, programa que mostra a situação de cada cidade, não está previsto o fechamento total do comércio e o cerceamento do direito de ir e vir das pessoas. Não se trata de clausura, apenas restrições para diminuir o fluxo de pessoas nas ruas e aglomerações. 

Entenda o significado de cada termo.

Lockdown

No lockdown o fechamento é completo e a saída da residência ocorre apenas em situações excepcionais, ou seja, as pessoas ficariam com restrições 24h por dia. Segundo o especialista, o termo lockdown se aplica quando apenas atividades essenciais, como de saúde e abastecimento, se mantêm abertas.

Toque de recolher

No toque de recolher também impõe certas restrições, existe a restrição de horários. Por exemplo, das 20h da noite às 5h da manhã as pessoas devem ficar nas suas casas e são só mantidas atividades essenciais. Nesse caso fica estabelecido o período em que as pessoas devem permanecer em casa.

Toque de restrição

O toque de restrição é menos invasivo, segundo o especialista, pois permite que algumas atividades se mantenham abertas, enquanto outras não. São restrições menos invasivas, menos contundentes que o toque de recolher e o lockdown.

Problema coletivo

Acácio comentou que o país vive um problema de saúde público que afeta toda a população, tornando-se coletivo.

Neste momento, é natural prevalecerem os direitos coletivos em detrimento da liberdade individual, explicou Acácio.


Reportagem feita com base em informações da assessoria de imprensa do Governo do Estado