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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Estudo prevê que MS deve chegar ao pico da pandemia de coronavírus em 19 dias

Midiamax

Em Campo Grande, o colapso no sistema de saúde está estimado no dia 16 de agosto.

Com o número de pacientes infectados pelo coronavírus aumentando cada vez mais, Mato Grosso do Sul pode chegar ao pico da pandemia no fim de agosto. A previsão é resultado de cálculos matemáticos, realizados por pesquisadores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Em Campo Grande, o pico da pandemia deve chegar somente no dia 10 de setembro. 

O estudo matemático é elaborado por pesquisadores da UFMS, os professores Erlandson Saraiva, do Inma(Instituto de Matemática) e Leandro Sauer, da Esan (Escola de Administração e Negócios). Uma pesquisa foi divulgada, mas as previsões já mudaram. O professor Erlandson conversou com o Jornal Midiamax e explica que uma análise feita no dia 2 de agosto mostrava que MS poderia chegar ao pico da pandemia no dia 10 de agosto. Entretanto, o aumento do número de casos acabou mudando a previsão. 

“As quantidades registradas nos 4 últimos dias no MS jogaram o pico para o dia 26 de agosto. Só nos últimos 4 dias foram confirmados 4.179 caso, o que jogou o pico 16 dias para frente”, explica.

O estudo desenvolvido pelos professores tem uma projeção de que haverá o colapso no número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no dia 20 de agosto. O que quer dizer que com a superlotação, é possível que não haja leitos para os pacientes a partir desta data.

Já em Campo Grande, há uma projeção de pico da pandemia para o dia 10 de setembro. Entretanto, já a partir do dia 16 de agosto, a situação ficará bastante complicada, quando há previsão de colapso do sistema público de saúde no estado em relação aos leitos de UTI.

Pesquisadores ressaltam que estas previsões mostram a necessidade de a população continuar seguindo as orientações de especialistas da área da saúde para manter o isolamento social sempre que possível. É a única maneira de conseguir o “achatamento” da curva e evitar o colapso do sistema de saúde pública.