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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Golpe do “falso boleto” continua fazendo causado pelo Whatsapp em MS

Polícia Civil alerta para que os usuários tomem algumas medidas de precaução.

A 6ª Delegacia de Polícia de Campo Grande (6º DP), localizada no bairro Tijuca, tem ocorrências registradas de ocorrências de golpe do “falso boleto”.

Segundo o delegado Jeferson Rosa Dias, já estão cerca de 300 denúncias feitas de janeiro à outubro no estado de Mato Grosso do Sul, sendo 69 apenas na Capital.

O golpe funciona da seguinte forma: o cidadão, ao atrasar o boleto (muitas vezes de financiamento de veículos), perdê-lo ou ligar para o 0800 e não ser atendido, se dirige à internet para conseguir uma segunda via nenhum site da instituição. Porém, uma vítima acessa o site errado, que é onde está o estelionatário

O golpista indica um telefone e começa a conversar com a vítima via WhatsApp. O próximo passo é aplicar uma armadilha.

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Dias afirma que é muito difícil encontrar autores cometer crimes. “É difícil encontrar os estelionatários, porque não é obrigatório o preenchimento dos dados [de operadoras de telefonia], então o criminoso compra um chip pré-pago e dali mesmo ele trabalha”, declara.

A Polícia Civil alerta para que uma população não acesse os primeiros sites que aparecem na busca do Google, pois são anúncios. Os cidadãos devem se dirigir aos sites oficiais das instituições, que normalmente aparecem no final da janela de busca.

Além disso, é aconselhável que os usuários liguem apenas para os números oficiais das empresas financeiras, ou, ainda, procurem o físico local, delegacia ou defesa pública para saber se o site ou telefone realmente é verdadeiro.

“Da instituição financeira, não existe anúncio. Se você fez um financiamento e técnico com uma pessoa com o DDD 67, que é o daqui, você não pode fazer depósito para 11, parágrafo 15, 35, 85 ”, expresso o delegado.

“Você está falando com determinado pessoa, e vai fazer o pagamento para outra pessoa, com outro CPF? Então a pessoa tem que tomar [cuidado com] esses detalhes. Qualquer dúvida, vá na agência ”, acrescenta.

Fonte: Correio do Estado