Em menos de uma semana, a região fronteiriça entre Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, teve seis execuções. Mortes aconteceram em região onde cidades são separadas por uma rua.
Dois jovens, que seriam irmãos brasileiros, foram assassinados neste domingo (1°) à noite, na fronteira entre Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Em menos de uma semana, a região fronteiriça teve seis execuções sumárias.
Novamente, como ocorreu em outros casos, foi deixado um bilhete atribuindo o crime aos “Justiceiros da Fronteira”. Encontrado na cena do duplo homicídio, o papel verde diz que “não serão aceitos mais roubos na região”. Foram disparados mais de 30 de tiros.
De acordo com fontes do G1 ligadas à força de segurança do Paraguai, os dois rapazes estavam em uma motocicleta e os executores em uma caminhonete. O caso vai ser investigado pela Polícia Nacional do Paraguai.
Fronteira sangrenta
Mortes com essas características já ocorreram no passado e mais recentemente na região, que é uma das mais violentas no estado, além de ser corredor para crimes como tráfico de armas e de drogas.
Na última semana, Mateo Martínez Armoa, de 21 anos, e Anabel Centurion Mancuelo, de 22, foram executados com mais de 47 tiros em uma choperia na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, vizinha da brasileira Ponta Porã (MS).
Fonte: G1 MS