O estudante se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas o Termo de Constatação confirmou que ele apresentava sinais de embriaguez.
Aluizio pontuou em sua decisão que a prisão preventiva do estudante se sustentou em bases seguras, dentre elas, o clamor público e a gravidade do fato. Além disso, lembrou que um grupo de ciclistas compareceu à porta do Fórum, num dia atípico de domingo, para saber qual seria a resposta do Poder Judiciário para a sociedade.
A decisão ainda enfatiza que três promotores deram parecer favorável para a manutenção da prisão preventiva. Assim, após a transferência para a Vara do Júri, o juiz indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva, “bem como ode substituição por cautelares diversas formuladas pelo acusado João Vítor Fonseca Vilela”.
Denúncia
De acordo com a denúncia, apresentada pela promotoria, João Vítor dirigia sob efeito de álcool quando tentou uma ultrapassagem em zigue-zague e atingiu as vítimas, que participavam de um treino de corrida com outros atletas e carros de apoio. Danielle morreu no local, enquanto Luciana foi socorrida com ferimentos leves e encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Testemunhas relataram que João Vítor estava visivelmente embriagado e foi impedido de fugir pelos amigos da vítima, que retiraram a chave do carro e acionaram a polícia. O estudante se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas o Termo de Constatação confirmou que ele apresentava sinais de embriaguez.
Além disso, foram encontradas latas e garrafas de bebida alcoólica dentro do veículo. A denúncia aponta que o acusado assumiu o risco de matar ao conduzir o carro de maneira imprudente e alcoolizado, caracterizando dolo eventual.
Fonte: Topmidianews


