MCTI recebe novos servidores aprovados no CNU

Esta segunda-feira (4) foi marcada por um momento especial no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): a recepção dos 185 novos servidores aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CNU). A chegada deste novo grupo representa um passo importante para a renovação do quadro técnico do ministério, após mais de uma década sem novas contratações por concurso.

Até quinta-feira (7), os recém-nomeados participam, em Brasília, de uma programação de boas-vindas e ambientação, promovida pelo MCTI, com o objetivo de apresentar a estrutura institucional e preparar os novos Analistas em Ciência e Tecnologia para os desafios que irão enfrentar nas secretarias e unidades de pesquisa onde atuarão.

A ministra Luciana Santos abriu o evento desejando boas-vindas aos nomeados para o cargo de Analista em Ciência e Tecnologia e destacou o caráter histórico da nomeação, a primeira realizada pelo MCTI em mais de uma década, e ressaltou a importância da recomposição do quadro funcional para ampliar a capacidade do Estado na promoção da ciência, tecnologia e inovação.

“Desde 2012, há mais de uma década, o MCTI não realizava um concurso público. Essa nomeação é uma grande conquista e representa o reforço e a renovação da ciência brasileira sob o governo do presidente Lula”, afirmou.

Segundo a ministra, a chegada dos novos analistas representa a reestruturação dos quadros da pasta. “Tanto nas 17 unidades de pesquisa, no que tange à gestão, quanto em nossas secretarias finalísticas, na administração central”, destacou.

A ministra Luciana reforçou que os novos servidores terão papel fundamental na articulação e implementação de projetos nas áreas de transformação digital, transição energética, reindustrialização e enfrentamento às mudanças climáticas.

“A chegada de vocês fortalece o papel do Estado na missão de colocar a ciência a serviço do nosso desenvolvimento sustentável e inclusivo”, enfatizou.

Reforço estratégico

O processo seletivo, conduzido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), visa suprir as lacunas deixadas por aposentadorias e vacâncias ao longo dos últimos anos, comprometendo a capacidade operacional das unidades de pesquisa e secretarias do ministério.

A coordenadora-geral de Gestão de Pessoas do MCTI, Andréa de Castro, reforçou a importância do momento. “É um prazer imenso estar aqui conversando com vocês. Essa é a minha segunda vez recebendo novos servidores estando à frente da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP). A primeira foi em 2012 e agora, em 2025, 13 anos depois. Por isso, quero dar as boas-vindas a todos vocês ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação”, disse.

Entre as atribuições do cargo de Analista em Ciência e Tecnologia está a formulação e o acompanhamento de políticas públicas, o desenvolvimento de sistemas, a coleta e análise de dados estratégicos, o suporte técnico e administrativo a programas governamentais, além do domínio de metodologias científicas e ferramentas tecnológicas emergentes.

Integração e ambientação

A recepção desta segunda-feira marca o início de uma semana de integração. Ao longo dos próximos dias, os novos servidores participarão de uma série de palestras e atividades para conhecer melhor a estrutura organizacional do MCTI, as atribuições de cada secretaria e as principais agendas e programas do ministério.

Físico recém-nomeado para o MCTI, Daniel Ferreira Cesar, está entusiasmado com o início da nova jornada na Coordenação-Geral de Ensino em Semicondutores, área que dialoga diretamente com sua formação.

“Tenho uma expectativa muito grande de poder contribuir com as políticas voltadas ao desenvolvimento de semicondutores e ao crescimento do país”, afirmou. Segundo ele, o trabalho do ministério é essencial para garantir a soberania nacional em ciência e tecnologia. “Como a ministra destacou, não podemos ficar vulneráveis ou dependentes de outras nações, especialmente diante de um cenário internacional marcado por tensões e represálias”, ressaltou.

Para a química Rayane da Silva Borges, ingressar no MCTI representa a chance de aplicar, na prática, os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação acadêmica. “É muito bonito ver o trabalho que o MCTI vem desenvolvendo para a soberania do país e esta é uma oportunidade de trabalhar do outro lado, contribuindo para esse trabalho que é fundamental”, concluiu.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação