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quarta-feira, 1 de maio, 2024
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Moradores da Vila Ferroviária em Ponta Porã sofrem com queimadas na invasão

Há mais de 12 anos, uma área pertencente à União na antiga explanada da ferroviária foi invadida, área esta próxima a Policia Militar, Funcespp e bairro Cherogami.

Os barracos improvisados de início da invasão viraram casas bem edificadas, com instalação de energia elétrica e água, alem de que no local também existe alguns comércios, assim sendo, mesmo sendo chamada de “Favelinha” por uns, a ocupação ganhou características de um bairro, porem um bairro cheio de problemas, sem ruas definidas, sem coleta de lixo, com alguns despejos de dejetos a céu aberto e muitas, muitas queimadas, inclusive queima de pneus.

No início da tarde dessa quinta-feira, dia 14, os moradores do bairro Ferroviária II mais conhecido como Vila dos Professores, sofreram com a intensa fumaça que tomou conta do ar, ocasionando tosse, olhos lacrimejantes e sofrimento para quem tem problema respiratório.

Informações é de que um morador do loca resolveu colocar fogo em um lixo doméstico e o fogo tomou proporção maior, inclusive colocando em risco queimar residências desses moradores.

O fogo intenso chegou bem perto da pista de atletismo que está localizada na área, perto da Funcespp, sendo essa de borracha e que se for atingida, a proporção do incêndio é sem limites e ainda tem a questão orçamentária.

Preocupados e revoltados, moradores da Vila Ferroviária II pediram ajuda ao poder público e um caminhão pipa da prefeitura e o Corpo de bombeiros vieram apagar o fogo que se alastrava. Porem, por volta das 18h novos relatos de fogo na localidade.

Em 2012, o Ministério Público Federal (MPF) em Ponta Porã (MS) instaurou inquérito civil para investigar a ocupação da área da União, em frente à antiga estação ferroviária do município, porem não há informação sobre que fim levou o processo.

Enquanto isso, os invasores da área colocam fogo, queimam pneus para retirar o arame e os moradores do referido bairro, que compraram suas casas em longas prestações em um local nobre da cidade, sofrem dia sim, dia não, com as queimadas clandestinas.

Muitos pedem socorro às autoridades para que se empenhem em regularizar a situação dos ocupantes da área da União, outros pedem a retirada total, mas a quem caberá a tomada de decisão? Quem será o responsável em resolver essa situação que começou em 2012, inclusive com o apoio de alguns políticos.