14.2 C
Ponta Porã
quinta-feira, 18 de abril, 2024
InícioVariedadesMulherMulheres foram as mais atingidas pela Síndrome de Burnout durante a pandemia

Mulheres foram as mais atingidas pela Síndrome de Burnout durante a pandemia


source
Síndrome de Burnout foi mais frequente em mulheres durante a pandemia
Reprodução/Pexels

Síndrome de Burnout foi mais frequente em mulheres durante a pandemia

Mulheres são as que mais sofreram com a sobrecarga na pandemia, acumulando mais tarefas do que os homensO termo “mãe cansada”, inclusive, foi o mais pesquisado pelo Google em 2021.  Agora, um levantamento da Woman in the Workplace, de 2021, indica também que as mulheres foram as mais atingidas pela Síndrome de Burnout durante a pandemia. De acordo com a pesquisa,  42% das mulheres sofrem com sintomas da síndrome de burnout – 10% a mais que 2020. Além disso, uma em cada três pensam em largar ou alterar a carreira por conta do estresse. 

A síndrome de burnout é um distúrbio emocional, geralmente conectado ao trabalho.  Os sintomas variam entre exaustão extrema, estresse, esgotamento físico, dor de cabeça frequente, fadiga, dores musculares e até problemas cardiovasculares. A especialista em fisiologia e bem-estar emocional Débora Garcia explica que diferentes fatores podem contribuir para o burnout. Estes vão desde características do ambiente de trabalho até as particularidades de cada indivíduo. “Uma soma desses fatores pode levar a pessoa a esse esgotamento”.

Para ela, no caso das mulheres, todo o contexto social de sobrecarga feminina explica o aumento de casos do distúrbio. “Essa situação pode impactar no nosso olhar profissional, a sociedade espera da mulher diversas outras funções além do trabalho. São inúmeros papéis na sociedade, na família e a pandemia trouxe ainda uma nova realidade de home office. Tudo isso afeta diretamente nesse aumento expressivo”, detalha a especialista.

A individualidade de cada ser e o diferente funcionamento biológico de cada pessoa também deve ser levado em consideração no momento de avaliar e criar uma rotina emocionalmente saudável. A especialista defende que evitar o burnout é uma tarefa de auto-observação. “Devemos saber identificar os sinais que o corpo dá ao longo da trajetória profissional, uma análise que possa começar a dizer que você pode estar indo por um caminho de exaustão e desmotivação”, aconselha.

Fonte: IG Mulher