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sábado, 20 de abril, 2024
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Pára Pedro, a parada obrigatória na BR 463 que rendeu 36.170 alcances na fanpage do Pontaporainforma

Recentemente, indo a Dourados, Tião Prado e Dora Nunes do site Pontaporainforma fizeram uma parada no antigo e saudoso Pára Pedro, local de várias lembranças e recordações a muitas pessoas. Fotos tiradas foram postadas na fanpage do Pontaporainforma https://www.facebook.com/pontaporainforma pedindo para que os internautas contassem suas lembranças e “causos” no Pára Pedro.

A postagem rendeu 36.170 pessoas alcançadas, 5664 engajamentos, 246 comentários e 44 compartilhamentos.

Nos comentários histórias, lembranças, fatos e muita saudade em cada palavra de um tempo que não volta mais. Assim como o Ponto Alto, Capeí, Posto Monza, Copo Sujo, a região é cheia de locais que outrora foram pontos de parada de ônibus, encontros , e que hoje só restam as lembranças.

De acordo com os comentários dos internautas, o Pára Pedro pertencia ao senhor Nelson, conhecido como Pedro, turco e dona Sônia. A Mari Matos escreveu que nos anos 80, seu finado pai tinha lavoura na frente do Pára Pedro e sempre levava a família para comer pastel no local. “Lembro que tinha até baile lá de vez em quando, eu era criança mas lembro que era amiguinha da Jakeline e do João, filhos da dona Sônia e para pedro”, relatou.

Jacqueline Mendes, que seria filha do seu Pedro, relatou: ” Muitas boas lembranças!!!Passei a infância com meus irmãos, primos ao lado dos avós q não deixava minha mãe bater na gente kkk Saudds do pastel d queijo do meu pai e da horta cheia de moranguinho”.

Outro fato bastante falado era de que não havia asfalto e quando chovia ficava difícil continuar a viagem, assim, o Pára Pedro serviu de guarita a muitos viajantes na época. Alguns internautas contaram que se levava 3 a 4 dias para chegar até a cidade de Dourado, atolava o ônibus e tinha que andar de 03 a 4 km pra chegar no Pára Pedro, descalço e atolando os pés até às canelas.

A Cristina Barrinuevo escreveu que passou a noite de 31/12/78 para o dia 01/01 no local, juntamente com sua mãe, seu marido. Ela estava grávida de 6 meses do primeiro filho. “Estavam fazendo o asfalto, chovia e tivemos que parar lá. Arrumaram um quarto pra ficarmos. Os gauchos da redondeza tocavam gaita, cantavam e dançavam até o dia clarear. Foi divertido e fomos tratados com carinho por eles. Um reveillon que marcou nossas vidas”, relatou cheia de saudades.

Outros lembram que ali existiu um cabaré, lembram do pastel, lembram do arroz doce, do café, dos bailão, do barro, dos atoleiros, do bar, do restaurante, da parada de ônibus.

Aldo Irineu deixou um recado um tanto inusitado: ” Meu finado irmão teve uma namorada que trabalhou nesse local e acreditamos que quando ele morreu, ela estava grávida dele. Gostaria muito de encontrar esta pessoa . Mais ou menos no ano de 1985 a 1987. O nome dele era( Oscar ).67 99267 1656″.

Tantas lembranças em cada comentário e assim terminamos essa matéria, tentando trazer e resgatar a história da nossa gente, do nosso povo, que não pode morrer. Essa matéria ficará na internet, assim como a matéria do Ponto Alto https://www.pontaporainforma.com.br/ponto-alto-a-parada-obrigatoria-que-ficou-na-lembranca-da-viagem-ponta-pora-amambai/ que também resgatou um pouco do que aconteceu em nosso Estado em um tempo já distante, mas marcado na memória de cada um que ali viveu, cada história com seus pais, filhos, esposo, amigos.