Pastor do Legendários se pronuncia após Igreja Católica desaconselhar movimento

Fotos: Reprodução das Redes Sociais e Arautos do Evangelho

A discussão teve início após uma carta assinada pelo Arcebispo Dom Dimas Lara vir à tona na quinta-feira (25).

Declaração do Arcebispo de Campo Grande (MS) não recomendando a participação de católicos em atividades do movimento Legendários dividiu os fiéis da própria comunidade na última semana e levantou um caloroso debate entre cristãos de diferentes religiões.

Dias depois, nesta segunda-feira (28), pastor integrante do grupo espiritual se manifestou e disse o que pensa sobre o alerta do líder da Igreja Católica.

A discussão teve início após uma carta assinada pelo Arcebispo Dom Dimas Lara vir à tona na quinta-feira (25). Na data, diversos Legendários de todo o Brasil se deslocavam até a Guatemala, onde o movimento teve origem, para um evento especial dos 10 anos da criação do grupo.

Entre os viajantes estava o coordenador regional dos Legendários de Campo Grande, que não atendeu à reportagem para comentar o assunto. No entanto, um dos diretores do movimento na Capital, o pastor Abel Rodrigo Monteiro, se pronunciou sobre a polêmica carta com a recomendação.

Questionado pela reportagem sobre a postura católica, o pastor enfatizou que o retiro espiritual não faz distinção entre religiões, já que um dos motivos que levaram ao desaconselhamento de Dom Dimas foi justamente o fato do movimento não pertencer à Igreja.

“Nós Legendários não interferimos na liberdade das pessoas, o líder religioso da igreja católica pode expressar a opinião dele. Continuamos com as portas abertas para todo homem que concorde com os princípios judaicos/cristãos. Acredito que cada homem tem a capacidade de decidir se vai participar ou não”, declarou Abel ao Jornal Midiamax.

Legendários conflita com a Igreja Católica

A carta, assinada por Dom Dimas Lara e pelo Padre Emilson José Bento, Chanceler do Arcebispado, evidencia ao menos quatro pontos do Legendários que conflitam não apenas com a fé católica, mas também com os dogmas da Igreja, levando ao desaconselhamento da adesão ao retiro.

Basicamente, o fato de não ser um grupo católico resumiria os conflitos, mas outros pormenores destacados na nota reforçam as razões que levaram ao alerta. 

Fonte: Midiamax