Patrulha Rural gera prejuízo de R$ 26 milhões ao crime organizado em MS

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O sucesso do trabalho foi atribuído ao aumento do patrulhamento, à aproximação e colaboração do produtor rural e ao uso da tecnologia, que foram uma resposta efetiva frente às ocorrências.

O relatório apresentado pelo Batalhão de Polícia Militar Rural (BPMRu) apontou uma redução média de 50% nos índices criminais em diversas regiões de Mato Grosso do Sul, o que resultou em um prejuízo estimado de R$ 26 milhões ao crime organizado.

O sucesso do trabalho foi atribuído ao aumento do patrulhamento, à aproximação e colaboração do produtor rural e ao uso da tecnologia, que foram uma resposta efetiva frente às ocorrências.

A apresentação do relatório foi feita no Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG).

Conforme os números referentes ao ano de 2024, relativos às atividades de segurança no campo sul-mato-grossense, foram feitas 22.838 abordagens a pessoas e veículos suspeitos, além de 1.175 visitas técnicas a propriedades e 658 visitas solidárias.

O objetivo das visitas é estreitar o vínculo com as comunidades e, com isso, as equipes executaram 12.615 atividades de prevenção ao crime nessas regiões.

No combate ao crime, a tropa recuperou:

156 animais vítimas de abigeato;
apreendeu 29 armas de fogo;
56 veículos utilizados em crimes;
impediu 14 invasões de terras.
Na reunião no Sindicato Rural de Campo Grande, o coronel Maurício Pavão, comandante do BPMRu, destacou a importância da colaboração dos produtores rurais e explicou como as equipes atuam nas propriedades.

“Nossa equipe faz um diagnóstico completo da propriedade rural, identificando pontos vulneráveis como iluminação, cercas, porteiras e locais de armazenamento de equipamentos. Em seguida, elaboramos um relatório com orientações personalizadas, desde a instalação de sistemas de vigilância até práticas de segurança no dia a dia. O produtor recebe um plano de ação para reduzir riscos, e nosso acompanhamento é contínuo, com revisões periódicas. Essa proximidade tem sido essencial para reduzir crimes como furto de maquinários e invasões”, explicou o comandante.

Tecnologia

A digitalização de dados em ferramentas como o CADG-SIGO e o software Power BI permitiu que o batalhão mapeasse áreas consideradas críticas e, desse modo, respondesse às ocorrências com maior agilidade e precisão.

“A presença do Batalhão nas fazendas e a comunicação direta por grupos de WhatsApp têm sido fundamentais para garantir tranquilidade a quem vive e trabalha no campo. É um trabalho de prevenção que nos dá confiança para continuar produzindo com segurança”, destaca o presidente do SRCG, Eduardo Monreal.

Fonte: Correiodoestado