Um viajante peruano de apenas 18 anos chegou a Brasília pela via rodoviária, e embarcaria no Aeroporto JK em um voo com destino à Espanha e escala em Portugal, levando na mala 13,7 kg de um tipo diferente de cocaína.
A análise de risco dos viajantes, efetuada pelos agentes aduaneiros diariamente, já havia apontado o suspeito como possível alvo. A partir daí, procedeu-se ao monitoramento e abordagem para entrevista e vistoria da mala.
Com o intuito de não levantar suspeitas, a droga foi previamente embalada em pacotes de alimentos e era apresentada em diversas cores.
A cocaína colorida apreendida possui características diferentes da cocaína comum, mas nem por isso deixou de ser notada pelos agentes aduaneiros.
No entanto, os materiais suspeitos não reagiram positivo no narcoteste com reagente, quando então auditores e analistas decidiram submetê-los a um espectômetro de massa, que confirmou tratar-se de cocaína.
Mesmo após seu embarque na aeronave, o passageiro foi identificado e detido pela Polícia Federal, e poderá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.
Com a realização de procedimentos avançados de análise de risco de viajantes e o uso de tecnologias de última geração, a Receita Federal mostra-se comprometida com o enfrentamento das atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas, como demonstram os resultados dos últimos 4 dias, em que 3 diferentes apreensões no Aeroporto JK somaram 44,5 kg de cocaína.