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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Pesquisa mostra aumento da confiança de professores para ensino online

Estudo também revelação enfrentadas por educadores na pandemia.

Pesquisa com professores que lecionam em 26 estados e no Distrito Federal, em 118 cidades brasileiras, mostra que 82,4% deles se sentem extremamente ou muito confiantes em relação ao seu preparo técnico para o ensino online, enquanto, no início da pandemia do novo coronavírus, 52,9% se sentiam totalmente despreparados, ou muito pouco preparados tecnicamente, quando as aulas virtuais se iniciaram em março, como forma de evitar a disseminação do vírus.

Com relação ao tempo de preparo das aulas, 96,6% dos professores relataram impacto, o que certamente contribuiu para o desgaste físico e emocional, enquanto 3,4% relataram que não prejudicamzos. 

Já com relação à duração de tempo de aula, 76,6% afirmaram que o tempo de preparação sofreu impacto e 23,1% resultaram não ter tido influência na duração de aula.

A pesquisa foi realizada pela International School e com contou o apoio do edc Collab – Centro de Desenvolvimento Educacional, plataforma colaborativa co-criada em 2019 por professores de todo o país.

Aos mais de 300 professores indagados na pesquisa, 49,5% têm atuação direta na educação infantil, 63,40% no fundamental e 11,70% no ensino médio. Dados colhidos na pesquisa pesquisada o tipo de dispositivos utilizados pelo professor nas aulas online, sendo 19,7% desktop com internet, 83,7% laptop com internet, 45,5% celular com internet e 7% tablet com internet. 

Cerca de 66,8% afirmam não compartilhar esses mesmos dispositivos com algum membro da família e 33,2% afirmaram o contrário. A pesquisa foi realizada em agosto deste ano, e contou com 325 participantes.

Saúde mental dos professores

De acordo com a pesquisa, 91,7% confessaram ter procurado ajuda psicológica durante esse período e 8,3% não buscaram plataformas de aconselhamento de saúde mental. Quando perguntados o quão louco se sente preparado emocionalmente desde o início da pandemia até os dias atuais, o cenário é positivo. 

Entre os entrevistados, 64,6% relataram que no início das aulas remotas se sentiam totalmente ou muito inseguros emocionalmente, ao passo que, hoje, a percepção é outra: 58,5% se sentem muito ou totalmente confiantes, um dado que surpreendeu positivamente .

“A área da educação foi uma das mais afetadas nesse contexto, e para os professores, o peso é ainda maior: as expectativas depositadas foram enormes, pois esperava-se que eles resolvessem todas as questões educacionais, ajudando alunos a continuar aprendendo como antes – em um contexto totalmente diferente – e sem terem tido, na maioria dos casos, a oportunidade de receber formação anterior para iniciar as aulas remotamente ”, comentou um gerente do Centro de Desenvolvimento Educacional da Escola Internacional, Catarina Pontes.

Diante dos estudantes de profissão, esse sentimento tem mudado e sido positivo, opina Catarina.

“Esses números nos mostram que, apesar de uma situação estar longe de ser ideal, nossos camaleões estão superando as dificuldades outra vez e, também, ilustram a importância da formação dos docentes”.

Em relação às escolas oferecerem alguma formação extra neste período, 46,2% dos respondentes disseram que não recebeu e 53,8% – confirmaram que foi oferecida. 

Já com relação a se passado feito algum outro curso para o colégio de atuação, 31,1% afirmaram que não buscaram e 68,9% responderam que aderiram a outros estudos de aperfeiçoamento neste período. Já no quesito desenvolvimento profissional 17,2% não se aprimoraram durante esse tempo, enquanto 82,8% sentiram necessidade de solicitar a essas ferramentas.

Fonte: Correio do Estado