Hoje, o Pix já conta com mais de 800 milhões de chaves registradas, movimentando mais de R$ 5 bilhões por mês.
A partir de 1º de novembro, o Pix vai passar por mudanças importantes. O Banco Central, preocupado com a crescente onda de fraudes e golpes, decidiu impor novas regras para deixar o sistema de pagamentos instantâneos ainda mais seguro. Hoje, o Pix já conta com mais de 800 milhões de chaves registradas, movimentando mais de R$ 5 bilhões por mês. E agora, transferências feitas por dispositivos novos, como aquele celular recém-comprado, vão ter um limite de R$ 200 por operação, sem poder passar de R$ 1.000 no total diário.
Se você vai usar um novo smartphone ou computador para fazer transações via Pix, atenção: esses dispositivos precisam ser cadastrados no banco. Caso contrário, suas transferências vão ficar restritas ao valor máximo de R$ 200 por operação. O objetivo é claro: evitar que criminosos usem dispositivos desconhecidos para roubar seu dinheiro. Para aparelhos já cadastrados, tudo continua como antes. Essa medida foi muito discutida entre o Banco Central e especialistas do setor financeiro, sempre buscando maneiras de fortalecer a segurança de quem usa o Pix.
O Banco Central também apertou o cerco sobre as instituições financeiras. Agora, elas terão que gerenciar melhor o risco de fraudes, identificando transações suspeitas que fogem do perfil de movimentação de seus clientes. Além disso, os bancos devem orientar os correntistas sobre práticas seguras e fornecer informações claras e acessíveis sobre como se proteger. Outro ponto crucial é que as instituições precisarão revisar, a cada seis meses, se há indícios de fraude relacionados aos clientes, podendo assim detectar possíveis comportamentos fraudulentos com mais agilidade.
Mas as novidades não param por aí. A partir de junho de 2025, o Banco Central vai lançar o Pix Automático, uma funcionalidade pensada para quem quer praticidade no pagamento de contas recorrentes, como energia elétrica, água, mensalidades escolares e até condomínio. Com ele, depois de uma autorização inicial, os pagamentos vão acontecer de forma automática, sem a necessidade de você autenticar cada transação. O objetivo é trazer mais conforto para quem paga e mais eficiência para quem recebe, além de reduzir custos e evitar a inadimplência.
Outra inovação já em fase de testes é o Pix por Aproximação. Em parceria com a Cielo, o BC está desenvolvendo um projeto-piloto que permitirá o pagamento apenas aproximando o celular das maquininhas, sem precisar abrir o aplicativo do banco. Imagine só: pagar com a mesma facilidade que hoje você usa seu cartão ou carteira digital!
As mudanças no Pix são um reflexo de um esforço contínuo para trazer mais segurança e conveniência ao dia a dia dos brasileiros. Afinal, o sistema de pagamentos que revolucionou a forma como nos relacionamos com o dinheiro não para de evoluir.
Fonte: Campograndenews