Segundo a versão de Pollon, ele afirmou que pediu que Marcel van Hattem o acompanhasse até lá para orientá-lo.
Alvo de representação que será analisada pelo Conselho de Ética e na lista dos parlamentares que podem ser suspensos pelo motim que impediu o trabalho da Câmara Federal por mais de 30 horas, o deputado Marcos Pollon (PL-MS) se defendeu nas redes sociais dizendo que é autista e que, por isso, não estava entendendo o que acontecia no momento em que o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) tentou retomar a cadeira para comandar a sessão da última quarta-feira, 6.
Pollon e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foram os últimos parlamentares a deixarem o espaço no momento em que Motta tentou assumir sua função para iniciar os trabalhos.
“Estão dizendo que ele (Marcel van Hattem) sentou na cadeira do Hugo Motta e que ele me incentivou a ficar lá. Isso é mentira. Olhem as imagens. Eu sou autista e não estava entendo o que estava acontecendo ali naquele momento”, argumentou Pollon. Em março deste ano ele já havia anunciado ter diagnóstico tardio de que é autista.
O vídeo traz um trecho de um momento anterior em que ele diz para o colega do Novo: “Eu não entendi. Não vou sair”.
Segundo a versão de Pollon, ele afirmou que pediu que Marcel van Hattem o acompanhasse até lá para orientá-lo.
“E eu sentei na cadeira do Hugo Motta e ele sentou ao meu lado pois é uma pessoa que eu confio. E falei: ‘Me orienta pois pelo que nós combinanos haveria um rito para a desocupação do espaço e esse combinado não foi cumprido. Nós desceríamos antes que o presidente subisse”, afirmou.
Fonte: Correiodoestado