Ponta Porã Linha do Tempo: A comunicação na fronteira de outras épocas. Os primeiros jornais.

14/02/2016 15h

Ponta Porã Linha do Tempo: A comunicação na fronteira de outras épocas. Os primeiros jornais

“Quem não se comunica se trumbica” José Abelardo Barbosa de Medeiros (Chacrinha)

Divulgação: Dora Nunes

Desde que o homem existe a comunicação faz parte de seu desenvolvimento histórico, a milhares de anos as civilizações espalhadas pelo globo, vem deixando suas marcas em cavernas com pinturas rupestres, desenvolvendo linguagem para poder realizar a comunicação e a troca de informações, desta forma deixando um legado de registros através dos milênios, propiciando as novas gerações informações que possam ser utilizadas no presente e no futuro.

Com a evolução da escrita através dos séculos, os registros foram se tornando mais eficazes e necessários para perpetuar tratados, acordos e formalizar leis, livros foram impressos, sendo o primeiro livro impresso da história a Bíblia de Gutenberg em 30 de setembro de 1452 começa a produção do primeiro livro impresso do mundo. Johannes Gutenberg trabalhou na cidade de Mainz, na Alemanha, ao lado de 20 colaboradores durante três anos para imprimir sua obra.

Desta maneira, conhecimento científico, religioso e político começou a ser repassado, mas a população de baixa renda por sua vez não tinha acesso a tais conhecimentos esses somente os mais os nobres e o clero tinham esse direito.

Com o passar dos séculos a população de baixa renda começou a frequentar a escola publica e o saber e conhecimento foram propagados, anteriormente a estes fatos as histórias, causos e lendas como todo o conhecimento era repassado de forma oral, dos mais velhos aos mais novos, sentados em rodas a beira de uma bela fogueira, isso se perpetuou até os dias de hoje onde amigos se sentam para conversar, mas a modernidade anda afastando as pessoas, as informações estão praticamente instantâneas, em tempo real e deixando o convívio um tanto distante e frio.

Quando o município de Ponta Porã surgiu com ele também alguns periódicos se instalaram na região fronteiriça naqueles tempos, para levar informações à população local de acontecimentos do Município, Estado, Brasil e pelo mundo, claro que nestes tempos muitos fatos demoravam a chegar se comparados aos dias atuais, como já diria o dito popular “seria como chegar atrasado ao próprio velório”.

Periódico quinzenal: “Ponta Porã”, o qual se iniciou em 01 de agosto de 1914, impresso em Conceição no Paraguai, de quatro meses de existência. Periódico “A Bigorna”, saindo o primeiro número em 10 de janeiro de 1920 fundador: Pedro Ângelo da Rosa. Jornal “O Progresso”, em 22 de fevereiro de 1920, editado em Ponta Porã, diretor Militão Viriato Batista e mais tarde passou para o Sr. Luiz Gomes de Melo e Pedro Ângelo da Rosa. “O Sul” fundado em 1930. “A Fronteira” diretor: José Henriques de Azevedo. “A Folha do Povo”, diretor: Aral Moreira. “Revista Ilustrada: DE Mato Grosso”, diretor: Dr. Fermino Neto; O Tagarela, diretor: M. Capille Netto. FRÓES, Milton Batista. Aral Moreira e Juvenal Fróes. Os Caminhos da Erva Mate Na Fronteira Sul-Moto-Grossense, p. 38.

O incentivo a leitura e transmissão de informações, para toda população e necessário para que a mesma fique atenta a fatos e acontecimentos que de forma direta ou indireta influencia no cotidiano de cada um, o jornal

impresso ou eletrônico tem essa tarefa de informar os principais acontecimentos sócios, político e econômico da região, país e mundo.

Foto divulgação: imagem web curiosidades

Foto divulgação: imagem web curiosidades

Foto divulgação: web curiosidades, a imagem representa a atualidade, cada uma em seu tempo, a chegada do jornal que veio para informar a população popularizar a informação na época e nos dias atuais a tecnologia que vem melhorando a informação e afastando as pessoas.

Foto divulgação: Imagem publicada no livro de Ramão Ney Magalhães, Um século de histórias. Reportagem destaque do jornal A Folha do Povo de 23 de Abril de 1944, inauguração da estação ferroviária de Maracajú.

Pesquisador: Yhulds Giovani Bueno. Professor de qualificação profissional, gestão e logística (Programas Estaduais e Federias). Professor da Rede Municipal de Educação e das Faculdades Anhanguera.