As autoridades não divulgaram as hipóteses de motivação do crime e não houve prisões até o momento.
A força-tarefa da Polícia Civil que apura o assassinato do vereador Farid Afif (DEM), executado na última sexta-feira (08) em Ponta Porã, cidade sul-mato-grossense vizinha à paraguaia Pedro Juan Caballero, disse que o parlamentar “estava sendo monitorado” pelos criminosos nas redes sociais.
De acordo com a investigação, que envolve a 1ª Delegacia de Ponta Porã e também a Delegacia Especializada de Repressão à Homicídios (DEH), Farid fez ao menos 3 postagens no Facebook e outras no Instagram no dia do crimes. Desta forma, os assassinos sabiam dos locais onde ele estava, o perseguiram e o executaram em posse de uma pistola ponto 45.
A polícia não informou as hipóteses investigadas sobre as motivações do crime e ninguém foi preso até o momento.
“Nós não vamos falar a linha de investigação no momento. As buscas estão ocorrendo, inclusive com equipes da DEH, ao mesmo tempo que o inquérito está sendo investigado também em Ponta Porã”, afirmou ao G1 o delegado Carlos Delano, um dos responsáveis pela investigação.
Além das buscas, a Polícia Civil analisa vídeos de “forma mais detalhada”, já que teve acesso a imagens que mostram o crime.
Segundo o delegado Marcos Weneck, que também está acompanhando o caso, o vereador entrou em uma loja para se abrigar logo após o início do tiroteio. “As possíveis testemunhas, quando ouviram o estampido, também entraram para se abrigar, e isso comprometeu de serem testemunhas oculares do crime”.
Segundo as apurações da polícia, a morte do vereador não tem relação com as quatro mortes que foram registradas na cidade paraguaia vizinha, Juan Pedro Caballero.
‘Era tranquilo’
O prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB), disse que não acredita que a morte do vereador Farid Afif (DEM), executado na sexta-feira (08) na cidade sul-mato-grossense vizinha à paraguaia Pedro Juan Caballero, tenha alguma relação com o crime organizado ou questões políticas.
Fonte: G1 MS