
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) participou, na última terça-feira (11/11), da sessão da COP30 que reuniu especialistas, cientistas e representantes dos governos do Brasil e da Colômbia para discutir caminhos concretos de integração entre as agendas globais de clima e biodiversidade. O debate “From Trade-offs to Synergies: Aligning Climate and Biodiversity Policies” integrou as atividades oficiais da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês).
Realizado na Zona Azul, o painel foi promovido pela Universidade de Oxford, com apoio do WWF, Greenpeace Internacional e da Fundação SOS Mata Atlântica. O MMA foi representando pela secretária nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais, Rita Mesquita.
Em sua intervenção, Rita destacou o “Pacto pela Sinergia entre as Convenções do Rio”, iniciativa liderada pelo MMA que propõe a criação de uma plataforma centrada em florestas tropicais para integrar as ações de clima, previstas na UNFCCC, de biodiversidade, estabelecidas na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), e desertificação, definidas na Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (UNCCD).
“Ao ocorrer na Amazônia, a COP30 coloca as soluções baseadas na natureza no centro do debate, e com o chamado à implantação reforça a necessidade de soluções sinérgicas para irmos mais longe mais rápido. Imaginar esse futuro depende de nós”, afirmou.
O evento trouxe evidências científicas sobre as interconexões entre mudanças climáticas e perda de biodiversidade, ressaltando que políticas precisam ser desenvolvidas de forma a maximizar as sinergias e reduzir as desigualdades, quando o desafio atual exige soluções integradas e sinérgicas.
Pesquisadores apresentaram experiências brasileiras em restauração ecológica, soluções baseadas na natureza e prevenção da degradação de ecossistemas, demonstrando o potencial do país para liderar uma agenda climática que valoriza a natureza como aliada.
As discussões reforçaram que a integração entre as Convenções do Rio é essencial para cumprir as metas globais de 2030, equilibrando mitigação, adaptação e conservação, avaliou a secretária. Nesse contexto, avaliou Rita, a COP30 se consolida, como um marco para o fortalecimento de políticas ambientais que promovam resiliência, prosperidade e justiça climática nos países megadiversos.
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