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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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A crucificação de Jesus, por Eloir Vieira

“E, quando chegaram ao lugar chamado a caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda” (Lc 23.33).

A morte na cruz era a pena máxima para os condenados na época de Jesus.

Jesus era inocente; dizia que era o Filho de Deus, mas os judeus não creram: “Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem. Respondeu-lhes Jesus: Tenho vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais?” (Jo 10.30-32).

Para os anciãos, Jesus teria blasfemado contra Deus: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo 10.33). Arrumaram testemunhas falsas: “Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte, e não o achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, mas, por fim, chegaram duas e disseram: Este disse: Eu posso derribar o templo de Deus e reedifica-lo em três dias” (Mt 26.59-61).

Jesus, não se defendeu; ficou calado: “E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo: Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens” (Mc 14.57,58). Na verdade, Jesus se referia à morte do seu corpo físico (templo de Deus), e ressurreição em três dias: “Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jo 2.19).

Ainda no Sinédrio: “E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti? E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Mt 26.62,63). Já crucificado, passavam e zombavam dele: “E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! Tu que derribas o templo e, em três dias, o edificas! Salva-te a ti mesmo e desce da cruz” (Mc 15.29,30).

Dois condenados foram crucificados lado a lado de Jesus: “E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda” (Mt 27.38). “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós.” (Lc 23.39). “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condição? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.40-43).

Aqueles dois malfeitores representam todos os pecadores; tem os que creem, e os que não creem. Os que creem, são salvos; ao morrerem vão para o Paraíso! Você, crê?

Eloir Vieira