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domingo, 19 de maio, 2024
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Aliado do aprendizado, mapa mental pode ajudar universitários

Criativo, colorido e estruturado, o recurso pode facilitar a vida dos universitários em períodos de provas. 

Ler livros, fazer anotações no caderno, folhear apostilas, assistir vídeo-aulas e escutar áudios gravados com a matéria são algumas das formas de se preparar para uma prova na faculdade. Cada um destes métodos pode funcionar para cada tipo de pessoa, mas há um recurso que vem conquistando espaço no coração dos universitários, sendo citado até mesmo em pesquisas da área da educação: o mapa mental.

Queridinho do momento, trata-se de um documento que permite reunir um conjunto de informações de forma diferenciada e criativa. Segundo informações da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) , além de garantir a absorção de conhecimentos, a ferramenta auxilia no raciocínio e no processo de memorização a longo prazo.

É possível utilizá-la de diferentes maneiras, seguindo as preferências de organização de cada universitário. Inclusive, há a alternativa de elaborar um mapa mental online, por meio de plataformas na internet, o que permite acessar o documento por celular, tablet ou computador.

Benefícios do mapa mental no estudo 

Criado em meados de 1970, pelo psicólogo da área da educação, Tony Buzan, o mapa mental é uma técnica de aprendizagem que materializa informações em um diagrama. Quando foi elaborado, seu criador utilizou métodos que considerava ser capazes de ampliar as competências e as habilidades cognitivas de associação, criatividade e memória. 

Nesse método, tudo parte de uma ideia central e, por meio de associações, criam-se conexões do tema principal. Assim, a ferramenta pode ser usada em diferentes áreas profissionais e de estudo. Para os estudantes, o recurso ajuda a fazer associações de forma natural, facilitando o processo de aprendizagem e a preparação para uma prova. 

Na universidade, os alunos precisam lidar com muitas disciplinas diferentes ao mesmo tempo, e, em época de provas, a organização é fundamental. Nesse período, o mapa mental pode atuar como um aliado, já que, conforme a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), como método de estudo, ele oferece a facilidade para dividir os conteúdos em categorias, simplificando o raciocínio. 

Por ser uma ferramenta que organiza as informações com palavras-chave e estruturas simples, o estudante consegue ter uma visão direcionada, facilitando a absorção do conteúdo e melhorando sua produtividade nos estudos. 

Como fazer um mapa mental para estudo

O primeiro passo para fazer um mapa mental é escolher uma plataforma para iniciar o diagrama, que pode ser em uma lousa, papel, um site ou aplicativo. Antes de começar, é importante que o aluno já tenha uma breve noção dos elementos que irá usar, como cores, figuras e símbolos. 

O mapa deve ser iniciado pelo tema central de estudo, ou seja, a raiz do conteúdo que vai dar origem para todas as ramificações.  A ideia é que esse tema seja adicionado no centro da plataforma e tenha destaque. Alguns alunos gostam de circulá-lo, outros preferem utilizar cores chamativas. A escolha é livre e varia de pessoa para pessoa. 

A partir disso, é hora de pensar nas primeiras conexões. Para isso, os estudantes escolhem subtemas do assunto principal e criam ramificações a partir deles. As informações podem aparecer em palavras-chave, pois a ideia é que o mapa seja simples e prático. 

As ramificações do tema central também podem ganhar outras conexões. No sentido figurado, o mapa mental é como se fosse uma árvore que tem seus galhos e pode, ou não, ter folhas e frutos. 

Após finalizar o documento, o estudante deve revisar e editar o que for necessário. Nesse momento, ele também pode aproveitar para grifar algumas partes, adicionar stickers e outros elementos que achar interessante para destacar informações pertinentes para o estudo.