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Artigo: Para os miseráveis as migalhas são escassas, mas sobram notícias

Por: José Alberto Vasconcellos

24/03/2019 15h20 – DN

Sabemos que a maioria absoluta dos políticos são hipócritas, mentirosos, desonestos e dissimulados; têm ganância desmedida por dinheiro, imunidade ao remorso, e sempre estão ocupados, esquadrinhando o terreno para detectar onde está o dinheiro para embolsá-lo.

A corrupção empobrece o Estado e tira-lhe as condições indispensáveis para manter um sistema educativo de boa qualidade, com professores motivados, salas de aulas em condições de uso, boa merenda para as crianças, sem o desfalque que a corrupção tem causado. Assistência à Saúde e o Remédio receitado para os desvalidos, que deles precisam para viver. Por fim a Segurança Pública, necessária e indispensável à sociedade, mas que, nos últimos tempos, pela carência de investimentos, desmotivada pelo baixo salário e a falta de estrutura, tem propiciado condições favoráveis à vadiagem de hordas de jovens viciados nas mais ordinárias e letais drogas alucinógenas, adquiridas com dinheiro roubado da população. É um tempo em que os jovens — uma boa parte deles — cambaleiam pelas ruas drogados, inteiramente alheios à moral e aos bons costumes. Nunca freqüentaram uma escola e tampouco ouviram um NÃO!

O Estado encontra-se combalido pela corrupção e a polícia impotente para atacar o tráfico, com a presteza que o momento requer, nada tem sido feito a altura, para inibir a massa nociva de desocupados.

A juventude entregue à vadiagem, sem escola, sem profissão e até sem o registro de nascimento, perdida no vácuo da sociedade, encontra como único caminho para sustentar o vício: o roubo, o furto ou integrar o tráfico. Essa juventude é o produto da administração vesga e mau intencionada, dos governos populares corruptos, comprometidos apenas com a ideologia esquerdista que busca dois objetivos: perpetuar-se no poder e mamar nas tetas dos órgãos públicos.

O tráfico de alucinógenos, entra e sai do País, numa corrente contínua e em grandes quantidades. Muitas rotas contam com o concurso de policiais corruptos mal remunerados, que dão tranqüilidade para os traficantes, seduzidos pelo dinheiro fácil, conforme revelam as apreensões de cocaína, que chegam às toneladas.

A imprensa tem dado atenção somente aos traficantes, não se interessando em apurar quem consome as porcarias. Pelo volume das apreensões, é possível estimar o consumo interno de cocaína e concluir, pelo elevado valor da droga, que pessoas bem situadas no seio social, com poder aquisitivo elevado, que dormem sobre lençóis de cetim e entopem com tranqüila segurança, o nariz com a “farinha” dos sonhos. Sobre esses aquinhoados, a imprensa nada informa, mesmo quando morrem de overdose. Só os miseráveis que dormem nas ruas, amontoados, na mais suja e deplorável condição humana, espetáculo que enoja alguns, desperta piedade noutros e incomoda aqueles que moram nas proximidades, chamam a atenção. A imprensa tem mostrado só o lixo; sobre os aquinhoados que moram nos apartamentos de cobertura, nada!

Assim, quando os juramentos no ato da posse em cargos públicos não valem mais nada, e o perjúrio é a norma, não se retribui às comunidades o que elas têm direito, pelos impostos recolhidos. Não há comoção diante da miséria humana, representada por famílias inteiras esfarrapadas e famélicas.

Militantes engajados no populismo de esquerda, cumprem com religiosa devoção os mandamentos de Lênin, no seu malfadado “Decálogo”, que prega os mais abomináveis mandamentos, dentre eles: — “Que se corrompa a juventude e lhe dê liberdade sexual.” — entre outras aleivosias que são jóias da hipocrisia deslavada dos comunistas. Acredita-se, contudo, que o governo capitaneado por Jair Bolsonaro, recentemente empossado vai corrigir os desmandos que corroeram nosso País, exaurido que está pela corrupção oficial irresponsável, gulosa e desmedida.

Outros problemas afloram,embalados pela modernidade: a promiscuidade cristaliza-se e toma corpo com as letras das músicas do “Sertanejo Universitário”, do “Funk” e outros ritmos, onde as letras falam apenas em beijos, em camas, em traições e sofás de dois lugares (?). As mulheres que freqüentam essas baladas, como decoração ambiental, apresentam-se com roupas cada vez mais resumidas, pelo que se infere: querem insultar a masculidade dos homens para depois reclamarem do assédio, que voluntariamente e conscientemente, provocaram.

A população de bastardos aumenta e os feminicídios multiplicam-se, atestando que temos problemas pela falta de escolas e de moralidade pública.

01-03-2019 (4700) Membro da Academia Douradense de Letras.

([email protected]).

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