30 C
Ponta Porã
quinta-feira, 2 de maio, 2024
InícioPolíciaCorpo queimado estava em cama e polícia investiga possível acidente com velas

Corpo queimado estava em cama e polícia investiga possível acidente com velas

Família relata histórico de brigas e vez em que vítima foi esfaqueada.

Tudo indica que o corpo encontrado queimado em barranco no Bairro Nova Capital, que pode ser de Paulo Antônio Sobrinho, de 55 anos, estava em cima da cama no momento do incêndio. Sendo assim, como vizinhos relataram que o homem, na noite de domingo (13), estava à procura de velas, a Polícia Civil investiga se o crime foi criminoso, ou acidental.

“Tem que ver o que aconteceu de fato. Ele [Paulo] morava sozinho, em um cômodo só. “Ele estava em cima da cama dele, aparentemente dormindo. Não tinha luz e usava vela. Há grande possibilidade que possa ter sido um acidente, mas não descartamos incêndio criminoso”, afirmou o delegado João Reis Belo, da 4ª Delegacia de Polícia Civil.

Laudos de exames que serão realizados no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) vão ajudar nas investigações. “Precisamos aguardar o resumo dos exames para ver se indica algum tipo de fratura”, complementou a autoridade.

Histórico de brigas – Conforme a família de Paulo Antônio, o homem possuía registros de brigas por disputa do espaço onde morava e, até mesmo, já foi vítima de tentativa de homicídio.

“Ele era trabalhador, sempre falava que os outros queriam dar fim nele. Um dia veio uma guria dormir com ele, depois um homem, eu falava pra ele não deixar e tentei levar para morar lá comigo [na casa da irmã] mas ele não queria. O povo vivia batendo nele e ele já tinha sido esfaqueado”, revelou Márcia Ferreira Araújo, irmã de Paulo.

Mais cedo, o irmão da vítima havia revelado que, além de usuário de drogas, também fazia uso de bebidas alcoólicas.

Incêndio – Moradores da região afirmaram que o barraco pegou fogo próximo de meia-noite. Como o morador tinha por hábito colocar fogo em entulhos, as chamas chamaram atenção de vizinhos, mas, segundo eles, não imaginaram que ele pudesse estar no barraco.

“Direto ele colocava fogo em volta do barraco, não nos preocupamos por causa disso. Ele pegava lixo, madeira e colocava fogo”, afirmou proprietário de estabelecimento, na região.

Fonte: Campograndenews