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domingo, 5 de maio, 2024
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Dona de ONG aguarda vistoria de CCZ para saber destino de animais

Todos os 560 animais continuam na casa da mulher, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

Após ganhar liberdade neste domingo (21), a empresária de 54 anos, dona da Ong MiaCat, presa na sexta-feira por maus-tratos, aguarda vistoria do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) para saber qual será o destino dos 560 animais abrigados em sua residência, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

A advogada da empresária conversou com o Campo Grande News na tarde de hoje, em frente ao Fórum, onde a mulher passou por audiência de custódia e revelou que o CCZ não tem lugar para abrigar todos os animais. “Eles estão vendo a disponibilidade para adequar os animais da melhor forma possível. No decorrer dessa semana o CCZ vai lá ver quantos eles podem pegar”, afirmou Laura Almeida.

Ainda segundo a defesa, a empresária vai procurar casas de abrigo para animais e clinicas que possam recebê-los. “Mas hoje, todos os bichos estão com ela. Ela está procurando um local mais adequado pra deixar os animais, falou isso em juízo, foi uma das coisas que levou o juiz a considerar a soltura. Mas ela é sozinha (no sentido de manter os bichos) então os locais que ele encontra são longe e teria mais despesas, mas ela tá procurando um lugar pra deixar os animais mais acomodados”, disse Laura.

Segundo Laura Almeida, a vida da empresária foi sempre dedica para a causa animal. “Ela dedicou a vida dela para isso, viver pelos animais, tudo que ela ganha vai pra ONG e ela não tem ganho nenhum ela faz tudo por amor aos animais”, concluiu.

Liberdade provisória – Durante a audiência, ficou determinado que a empresária deverá apresentar relatório de médico veterinário atestando as condições de saúde dos animais que estão abrigados em sua residência. O primeiro deles deverá ser entregue a justiça em até sete dias, após ela terá que apresentar a cada 30 dias. Além disso, a mulher terá que manter seu endereço atualizado e comparecer as audiências sempre que solicitado.

O juiz Francisco Vieira de Andrade Neto entendeu que não há indícios de que deixar a empresária solta poderá prejudicar o andamento da instrução criminal.

Fonte: Campograndenews