Os ouriços são criaturas adoráveis e exóticas que têm conquistado o coração de muitas pessoas ao redor do mundo. No entanto, no Brasil, a questão da legalidade de ter um ouriço de estimação levanta dúvidas entre os amantes de animais.
Vamos te contar se é permitido por lei ter um ouriço de estimação no Brasil, quais são as regulamentações envolvidas e os pontos negativos e perigosos de criar este bichinho dentro de casa.
É permitido ter ouriço de estimação no Brasil?
O comércio de ouriços é ilegal e sua criação é proibida pelo IBAMA , o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Comercializar, criar, reproduzir ou transferir esses animais é considerado crime.
O ouriço não é considerado um animal doméstico, ao contrário do cachorro e do gato. Por conta disso, sua convivência com humanos é incompatível com o comportamento da espécie, como cavar e procurar insetos para sua alimentação.
Perigo de ter ouriço em casa
Ter o ouriço como animal de estimação favorece o aparecimento de problemas comportamentais, facilitando o surgimento de patologias. Além disso, ele é um animial crespuscular, o que indica que ele não possui um comportamento ativo durante o dia. Apesar de se acostumarem com a presença de pessoas, a maioria dos ouriços não é sociável, sentindo medo dos humanos.
Mais sobre o ouriço pigmeu africano
Os ouriços destacam-se pelos seus espinhos, que na verdade são pelos ocos preenchidos com queratina. Eles não são venenosos nem afiados (ainda assim causam dor) e podem romper na juventude ou em momentos de estresse. Se se sentirem ameaçados, são capazes de se enrolar sobre si mesmos formando uma bola de espinhos, disso dependerá a sua sobrevivência.
Na maior parte do dia dormem em sua toca, onde estão protegidos. Durante determinadas épocas sofrem de letargia, dependendo do clima e dos recursos disponíveis na sua área: hibernam ou estivam. Têm quatro dedos com unhas afiadas que lhes permitem escavar para conseguir o alimento na terra, comem principalmente insetos e cheiram sem parar.
As informações são do site perito animal.
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Fonte: Mulher