Ele dirigia o carro que foi abordado pela PM na principal avenida de Campo Grande. Mulher 38 anos mais nova teve “ataque de fúria”, segundo policiais.
23/10/2019 10h10 – Por: G1
Um engenheiro civil de 66 anos, funcionário do estado, foi preso na madrugada desta quarta-feira (23), em Campo Grande, por dirigir embriagado e tentar subornar policiais. Ele estava com a namorada no carro, uma advogada de 28 anos, que foi autuada por desacato.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, o casal estava em um carro com placas de São Paulo que foi abordado na avenida Afonso Pena com a rua Bahia. O engenheiro dirigia o veículo e fez o teste de alcoolemia, que apontou 0,38 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões, sendo constatada embriaguez.
Os policiais de trânsito deram voz de prisão ao engenheiro, que em seguida ofereceu R$ 500 aos militares para que fosse liberado e chegou a retirar cédulas da carteira.
Depois disso, segundo a polícia, a namorada do engenheiro passou a ofender os militares, e disse que já havia sido “prejudicada” por tiro de borracha disparado por policiais em outra ocasião.
Em seguida, a mulher entrou no carro novamente, se recusou a sair e a retirar objetos pessoais. Voltou a ofender os militares e, ao ser autuada por desacato, “teve um ataque de fúria, sendo necessário o uso moderado da força e o uso de algemas”, consta no boletim de ocorrência.
O casal era levado para a delegacia no banco traseiro do próprio carro quando a mulher tentou abrir a porta para fugir. Quando chegaram na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), o engenheiro passou a ficar agressivo com a namorada e com os policiais, “sendo necessário o uso de algemas”.
Lá, conforme o registro policial, o funcionário público voltou a tentar subornar os militares dizendo que havia R$ 1,2 mil embaixo do tapete do veículo.
Enquanto a PM fazia o registro da ocorrência, a mulher apresentou a carteira da OAB e então uma representante da categoria foi chamada para acompanhar os procedimentos.
No registro da ocorrência os policiais destacaram que tanto o engenheiro quanto a advogada “apresentaram visíveis sinais de embriagues e agitação”.
