22.7 C
Ponta Porã
quinta-feira, 9 de maio, 2024
InícioVariedadesMulherSetembro amarelo: Unicef apoia saúde mental de mais de 50 mil jovens

Setembro amarelo: Unicef apoia saúde mental de mais de 50 mil jovens

UNICEF apoia saúde mental de mais de 50 mil adolescentes e jovens
Divulgação

UNICEF apoia saúde mental de mais de 50 mil adolescentes e jovens

No setembro amarelo, mês em que se destacam as discussões sobre saúde mental e prevenção do suicídio, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) chama a atenção para a urgência de garantir suporte para saúde mental e acolhimento psicológico a crianças, adolescentes e jovens.

Para apoiar meninas e meninos nessa temática, o UNICEF conta com duas iniciativas. Uma é o Pode falar, canal de ajuda virtual em saúde mental e bem-estar que já foi acessado por mais de 42 mil adolescentes e jovens de 13 a 24 anos. Além de acolhimento, é preciso falar em autoestima e confiança corporal. Por isso, o UNICEF conta também com o Topity, espaço online que combina game e conversa, em uma experiência segura, interativa e gratuita, já acessado por mais de 10 mil adolescentes e jovens. 

Entre no  canal do iG Delas no Telegram e fique por dentro de todas as notícias sobre beleza, moda, comportamento, sexo e muito mais! 

O cuidado com a saúde mental está entre as preocupações de meninas e meninos brasileiros. É o que revela uma pesquisa realizada pelo UNICEF e o IPEC em agosto deste ano, com crianças e adolescentes de 11 a 19 anos. A grande maioria dos estudantes de escolas públicas entrevistados (80%) diz que é necessário que a escola ofereça atendimento de profissionais para apoio psicológico aos estudantes, e espaços em que eles possam falar sobre os sentimentos (74%). Segundo os entrevistados, no entanto, esses dois itens nos 3 meses que antecederam a pesquisa, só foram oferecidos por 39% e 43% das escolas, respectivamente.

Na adolescência, sentimentos de tristeza, desesperança, depressão, ansiedade, baixa autoestima, experiências adversas pregressas, como abusos físicos e sexuais, falta de relações de amizade e apoio de familiares, exposição à violência e discriminação no ambiente escolar e o uso de substâncias psicoativas são alguns dos fatores que afetam a saúde mental.  

“A internet e a tecnologia têm um papel fundamental na vida de meninas e meninos. O Pode Falar e o Topity usam isso para criar um espaço de escuta acolhedora, sem julgamento e anônima para esse público, em momentos de crise. Neles também é possível acessar materiais de apoio, informações e serviços”, explica Gabriela Mora, oficial de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do UNICEF.

O Pode falar, canal de ajuda virtual em saúde mental e bem-estar para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos, oferece materiais, testemunhos e ajuda de profissionais, que atendem de forma anônima e gratuita por meio de um chatbot, que pode ser acessado pelo site  podefalar.org.br ou pelo WhatsApp. O Pode falar possui três sessões.

Na primeira, “Quero me cuidar”, os usuários encontram materiais com orientação para o autocuidado. Na segunda, “Quero me inspirar”, deixam depoimentos sobre como superaram situações difíceis. E a sessão “Quero falar” direciona para o atendimento humano via chat, ofertada por pessoas formadas para trabalhar com as adolescências e juventudes num modelo multidisciplinar. O projeto conta com o apoio da Fundação Raízen e outros parceiros.

Acompanhe também perfil geral do Portal iG no Telegram !

Topity é uma mistura de game e conversa dentro do WhatsApp e do Messenger que ajuda a melhorar a autoestima e a confiança corporal de adolescentes e jovens, desenvolvido pelo UNICEF em parceria com Dove. Aqui, a cada nível que o adolescente ou jovem avança, ele aprende, se diverte e sai muito mais forte. São oito desafios para fortalecer sua autoestima: aparência não é tudo; meu corpo, minhas regras; a arte de não se comparar; desafio do espelho; redemoinho de likes; por trás das propagandas; desista de desistir; tudo que você é capaz.

Em 2022, a proposta é ampliar o trabalho, por meio de parcerias com os serviços públicos já existentes, facilitando o encaminhamento de casos específicos que necessitem apoios de médio e longo prazos. Também estão previstas parcerias com universidades para formação de estudantes e profissionais, com foco em ampliar as equipes de atendimento que colaboram com o canal.

Fonte: IG Mulher