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sexta-feira, 19 de abril, 2024
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Trutis diz that Siqueira mentiu oficialmente sobre fraude em convenção do PSL

Correio do Estado

Vereador acusou a sigla de colocar pessoas que não estariam aptas a votar na convenção, que elegeu Trutis como candidato pela sigla.

O diretório municipal do PSL de Campo Grande, presidido pelo deputado federal Loester Trutis, se posicionou judicialmente e alegou que o vereador Vinicius Siqueira mentiu oficialmente, ao afirmar que houve fraude na convenção realizada no último domingo (13) e, que resultou na escolha do nome do deputado, como candidato a prefeitura da Capital pela sigla, nas vantagens de 2020. 

Na última segunda (14), o vereador; junto com o presidente estadual do partido, senadora Soraya Thronicke; deu entrada em uma ação no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) solicitando anulação da reunião partidária.

Além disso, a senadora também protocolou um documento, tentou onde dissolver toda a diretoria do partido na cidade, que tem como presidente o deputado Trutis. No entanto, o comando nacional da legenda reativou o escritório político, bem como reconheceu a convenção que indicou no nome do parlamentar.  

Já na acusação, Siqueira alega que a eleição foi fraudulenta, pois as pessoas que não direito de votar, participaram da votação, além de impedi-lo de votar. “Ele colocou os suplentes para votar, o que não era permitido”, destacou o vereador, na última segunda.

Agora, uma novela judicializada, ganha novo capítulo. Segundo a defesa defesa e do deputado, afirmaram que as acusações “são falsas, pois a certidão emitida pela própria Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias da justiça Eleitoral no dia 14/09/2020 as 11 horas e 49 minutos horário de Brasília, mostra absolutamente contrário ”

Em outro trecho da contestação, a defesa alega que inúmeros foram feitas para o celular de Vinícius Siqueira, para que ele pudesse votar, mas nenhuma foi atendida. “No próprio FACEBOOK deste, pode se verificar algumas vezes durante a votação, a executiva municipal ligou para o senhor Vinicius Siqueira, sendo inclusive, que este, até brincava cantando assim:“ eu não vou atender … ”, diz o destaque.

Em sua justificativa, o vereador já havia citado que a votação era feita por videoconferência e não por telefone. Ainda conforme Siqueira, estavam autorizados a votar o presidente do partido, tesoureiro geral, secretário geral, vogal – integrante do executivo – e Vinícius, por ocupar cargo como vereador de Campo Grande.

Dois votos são questionados pelo vereador, o do suplente de tesoureiro, Alberto Gomes de Souza, e de Danny Fabrício, vice-presidente do partido. O PSL agora aguarda decisão da Justiça.  

Ouvido pela reportagem do Correio do Estado, Trutis foi enfático em afirmar que são “estranhos” os motivos para que Siqueira questionasse judicialmente às novas dentro do partido. 

“Vamos levar o vereador à Justiça, pois ele mentiu em documento oficial. Além disso, ele me mandou um áudio afirmando que retiraria à candidatura. Eu questiono, qual seria a vantagem de não colocarmos candidato nessas alterações? …. Pois, se ele não queria sair, alguém deveria ”, afirmou.  

E finalizou dizendo que “não fomos acusado de nada pelo Ministério Público ou Juizado eleitoral. Juntamos a ata da convenção apenas, esta mesma convenção que já foi considerada legal pelo domínio nacional do partido. ”