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quinta-feira, 16 de maio, 2024
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A profissão de social media é uma boa saída para mães

Rejane Toigo, especialista em mídias sociais e fundadora da Like Marketing
Morgana Festugato

Rejane Toigo, especialista em mídias sociais e fundadora da Like Marketing

Encontrar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é o desejo de muitas mulheres quando se tornam mães. Para muitas, a profissão de social media se torna a grande oportunidade de vida. Isto porque, explica a produtora de conteúdo, especialista em mídias sociais e fundadora da Like Marketing, Rejane Toigo, o profissional que atua desenvolvendo conteúdo para mídias digitais consegue unir o útil ao agradável.

“Garante um modelo de trabalho flexível que pode ser realizado em casa (e assim acomodar os afazeres domésticos) e ao mesmo tempo apresenta retorno financeiro satisfatório, que possibilita sustentar-se financeiramente sem precisar recorrer a outros trabalhos”, explica.

Não à toa, produzir conteúdo para redes sociais está em alta. De acordo com pesquisa realizada pela rede social de negócios Linkedin, apenas em 2020 a profissão apresentou um aumento de 74% em suas contratações

Inspiradas por Rejane, que, em 2010, após muitos percalços profissionais, começou a trabalhar como social media, e hoje, mãe, tornou-se uma profissional de grande sucesso, muitas mulheres resolveram também apostar na profissão de social media e relatam aqui algumas de suas histórias de superação.

Mãe solo de um lindo casal, Yasmin (18 anos) e Pietro (8 anos), Taís Pereira atua como empreendedora digital desde 2015. Ela conta que precisou dar uma guinada em sua trajetória profissional após ser demitida na volta da licença-maternidade. Já com uma pré-adolescente em casa, se viu na obrigação de encontrar uma nova ocupação para sustentar-se, mas não qualquer uma.

Precisava ser algo que lhe permitisse trabalhar de casa e ficar mais perto dos filhos. “Em meio a pesquisa e estudos, encontrei Rejane, que me deu a oportunidade de me formar como social media. Agarrei essa chance com ‘unhas e dentes’ e hoje posso me considerar bem-sucedida: tenho uma agência digital onde conecto pequenas e médias empresas a seus clientes através do marketing digital”, conta.

Monica Shidô sempre sonhou viajar o mundo, o que fez com que se tornasse comissária de voo. Mas viajar não era seu único desejo. Ela também queria ser mãe. Quando ficou grávida percebeu que não poderia continuar trabalhando como comissária, se quisesse se dedicar integramente a seus filhos. Decidiu então encontrar uma ocupação profissional que lhe proporcionasse parar mais tempo em casa.

Mas a vontade de conhecer o mundo ainda permanecia e Mônica foi atrás de uma ocupação que lhe permitisse balancear seus dois maiores sonhos. Mudou diversas vezes de profissão até finalmente encontrar uma que lhe proporcionasse simultaneamente liberdade geográfica e financeira e proximidade dos filhos. A profissão encontrada foi a de social media. Aos 37 anos recomeçou. Primeiro como proprietária de loja online. Aos poucos migrou para consultoria, percebendo seu potencial de ajudar muitas outras mulheres empreendedoras. “Hoje, vivo em lugar paradisíaco, posso estar com meus filhos e ajudar outras mulheres, inclusive de outros países, a realizarem os seus sonhos”, relata.

Com um trabalho de grande prestígio como diretora de arte em Madri, Espanha, Daniella Froujeullo, havia acabado de parir o seu segundo filho, e enfrentava um grande dilema: ficar na Europa, dedicando-se a uma profissão que amava bastante, mas exigia muito dela ou voltar ao Brasil, após 10 anos, para dedicar-se exclusivamente à maternidade, cuidando do seu casal de filhos. Decidiu-se pela segunda opção.

No Brasil, Daniella teve a oportunidade de trabalhar em agências, mas isso seria voltar algumas casas no “Jogo da Vida”. Pensando prioritariamente na criação de seus filhos, dedicou-se a diversas profissões que lhe permitissem o sustento financeiro sem deixar de acompanhar suas crianças com constância. Vendeu bolos e cupcakes; fez posts para uma empresa de tecnologia; e tentou trabalhar com terapias alternativas. No final, percebeu que a solução para o seu dilema se encontrava no trabalho de social media, que travou conhecimento quando foi responsável pela criação de “artes” para uma conta de Instagram.

“Trabalhar de casa, ser muito bem remunerada, fazer meus horários (confesso que um sábado ou outro tenho trabalho), ver os filhos crescerem (bagunçarem a casa, gritarem no meio de uma apresentação), é uma opção que eu sempre busquei”, afirma Daniella.

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Fonte: Mulher